Hino noturno
Vinho barato e prosas homéricas
Regem as métricas desta encenação
Prazeres e adornos para um coração
Que ouve a canção das almas histéricas
Cigarro, fumo e entorpecentes
Germinam sementes nunca plantadas
Ao sarjar as mentes mais enfadadas
Curando as feridas dos santos dementes
Cacos de amores ainda sofridos
Que estão embebidos na doce tristeza
Ajudam a aflorar a real natureza
Dos que a incerteza dopou os sentidos
E cambaleantes, rumo a um destino
Em pleno desatino recorrem ao presente
Após encarar com ardor, o sol nascente
Onde a dor persistente se torna um hino
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