As noites mais cruas
Você me faz ser um poeta sangrento
Um filho do vento marcado e perdido
Um ser esquecido por um sentimento
Que faz um lamento ao ser corrompido
Me fazes gritar os nomes das ruas
Ou de todas as luas de um mundo esguio
Banhado num rio por sereias nuas
Nas noites mais cruas me sinto vazio
Então entro nessa imensa escuridão
E vendo o meu coração por quase nada
Poluindo a estrada viril do perdão
Sinto a minha razão de viver acabada
E corro outros templos da felicidade
A minha caridade já está perdida
A sua despedida é mais uma realidade
Pois a minha vaidade destrói a sua vida
Cristiano Cabral Marques
Um comentário:
A minha vaidade destrói a sua vida?isso é forte..... muito bom poeta!
Postar um comentário