sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Esgotamento de uma sexta feira

Visionário humano moderno

Depois de um dia desastroso
Quase tão perigoso quanto um corte
Chego a achar sorte neste perigoso
E demais desonroso estilo de morte

Teimo encarando este desafio
Mas as águas do rio são tão escuras
Sinto os momentos de tédio e frio
Renascendo nas minhas noites futuras

Vejo estes becos tão encardidos
Sempre esquecidos como a minha alma
Pairando no trauma dos sonhos perdidos
Nos degraus carcomidos respiro com calma

Enquanto peço a Nut em sonho
Com um olhar tristonho, velho e acabado
Que me intensione este fardo medonho
De com o rosto risonho subir ao seu lado

Cristiano Cabral Marques

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