segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Degustando o veneno da humanidade

O que a vaidade humana te leva a fazer? comprar belas roupas, caminhar por vários lugares, andar por estradas tortas, etc...tudo isto faz parte da triste escadaria que os humanos precisam percorrer para chegar ao tão disputado pódium do nada.
Seres diminutos que impurram os nossos sentimentos e emoções para o inferno nos dragam para uma dimensão onde o horror carnal nos faz cavalgar entre o mais horrendo purgatório, nos deparando com a face desumana de quem sente prazer em tornar mais penosa ainda a nossa caminhada rumo a uma esrtrela que não brilha mais por causa da fraqueza dos nossos sentimentos, seria esse o mais cruel prefácio que nos indica a chegada aos portões do inferno? seria somente mais um ser que cairá em pleno sono eterno? o certo é que esse jogo imundo continua na mente das pessoas que chegaram a acreditar em palavras as aliviavam como uma taça de vinho, mas que no final das contas só as corroiam como o mais sórdido veneno.
Acreditar não seria a palavra mais linda, mas sim o caminho mais curto e alvo para uma morte premeditada e mais entorpecida dentre os que se julgaram humanos no pior sentido que esta palavra possa ter.
Por tanto, já que para a carne a pele parece ter tanta importância, para a alma, o ser é tão necessário quanto as nossas vontades. Então, se ao nosso ver pertencemos a uma escória da raça humana, devemos aprender a caminhar e nos comportarmos como tal, só que não da forma que os mais nefastos seres, que degustam de forma exuberante este belo banquete chamado modernidade.
É muito fácil dissecar um cadáver e depois não ter de juntar todas as partes para simplesmente recomeçar esse jogo. Sejamos simplesmente sinceros, pois usamos as pessoas justamente para aquilo que nos adequa, e não para o que as mesmas merecem ter ou ser. Está é a mais sutil de todas as nossas verdades.

2 comentários:

Esther disse...

ser, estar, ficar...
difícil é
parecer, permanecer e continuar.
como sempre adoro seus escritos! xeru!

Patrícia disse...

Muito bom Cris! Forte, intenso e real como tudo em vc...