O meu amor é um fruto podre
Disfunção fotossintética
Nascido sem dor nem ética
Vindo de um coração pobre
Onde o odor do nascimento
É um pensamento estarrecido
Sobre um tal desconhecido
E esquecido sentimento
Esquálido e inconsciente
É o meu verbo solitário
Longe do destinatário
Só que ainda presente
E se as sementes colhidas
Do lúgibre residente
Não semeiam outro incidente
Vou deixa-las escondidas
Cristiano Cabral Marques
Um comentário:
MUITO BOM!!!
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