Ressaca pós BBB 10: Homofobia x heterofobia

Primeiramente, gostaria de desejar de forma atrasada, um feliz ano novo a todos brothers e sisters do Brasil, que com o término do programa, finalmente o ano letivo desse nada seleto grupo de telespectadores se inicia agora. Então nada mais de deixar o feijão queimar, se atrasar pra a pelada da quinta pra ver a prova do líder ou fazer o maridão ficar esperando na cama, pois agora a vida volta ao normal.
Todo ano se lança (ou pelo menos é tentado) uma moda que marque a edição anual do programa e faça-o render mais tempo e dinheiro o possível. Tivemos do bebezâo do Cléber Bambam até a beleza estondiante de Grazi Massafera, mais esse ano a emissora quis (e conseguiu) algo diferente: por em questão a homossexualidade e a sua descriminalização.
Com três participantes homossexuais assumidos, Dicesar (drag queen famosa no sul do país), Moranguinho (lésbica assumida que só vai em programas falar disso mesmo) e Serginho (uma mistura de Max Fivelinha com o personagem cômico Bruno), a globo colocou o enfoque da discriminação de forma um tanto quanto ignorante: deu entender ao público que qualquer pessoa que não tolerasse certas "escêntricidades" de homossexuais masculinos, sendo em conversas ou atitudes seria considerado homofóbico. Mais será mesmo?
Primeiro que, a palavra homofobia quer dizer MEDO de algo que se relaciona com um ser igual, então quantas vezes você já viu alguém sair correndo ou gritando assustado pelas ruas pelo simples fato de ver um gay vindo em sua direção? pelo menos eu nunca nem ouvi falar disso.
E o pior é que em rodinhas de conversas do público que engoliu essa discriminação errônea ainda está acontecendo outro tipo de fato bisonho é o início de uma certa HETEROFOBIA, como se você assumindo que é heterossexual e mesmo respeitando mas não querendo envolvimento com o público glbt, você é visto como careta e preconceituoso! Que coisa feia, hein Bial?
A descriminalização do homossexual, assim como outros grupos, é algo necessário para o desenvolvimento cultural e social da sociedade, só que deve ser feito e exposto pela mídia de forma adequada e informativa, não soltando palavras e clichês ao vento para as pessoas assimilarem aquilo como bem acharem. Informação nunca é demais.