
O mais sublime venenoEnfrentei o mais triste inverno
Entre as quentes chamas matinais
Escondidas no mais belo inferno
Caminhando entre seres normais
Semeando a mais doce essência
Entre os mais belos madrigais
Me sentindo banhado na ânsia
Despertando uma ideia esquecida
De viver esta precoce infância
Depois de uma noite sofrida
Misturada com o frio do sereno
Fiz de mim a própria comida
Eis o mais sublime veneno
Na beleza de uma canção
Vejo o quanto eu sou pequeno
E depois de uma veneração
Do mais grego dos sofrimentos
Fiz bater o meu coração
Cristiano Cabral Marques
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