Senhor, "não livrai-nos do mal"
Pois não há bem nessa vida
Não ponha o dedo nessa ferida
Se o pecado é um erro fatal
Gosto das mulheres erradas
De ter amigos trapaceiros
E daqueles demônios faceiros
Vindos dos contos de fadas
Aprecio os finais de semana
E os remédios de gosto ruim
Pois mesmo que haja um fim
Eu servirei à natureza humana
Mas se estamos presos nesta farsa
De vagos amores e frios carinhos
Se adoecemos e morremos sozinhos
Então "deixai-nos o mal" como uma graça
Cristiano Cabral Marques
Nenhum comentário:
Postar um comentário