segunda-feira, 7 de abril de 2008

Tratado sobre a fé


O que realmente seria ter fé? Depositar fé em alguém ou em alguma coisa? O tempo de termos tanta fé passou, estamos longe daquilo que queríamos ser e ainda assim estamos com essa bendita fé...essa mesma fé que nos leva ao meio do nada e deixa as coisas com um mero sabor de decepção e frustração.A fé que fala-se em questão não designa-se somente a aquela que faz os cofres de pastores e bispos encherem seus cofres, mais sim a fé como um todo.

As pessoas não param pra pensar que os tempos estão mudando e que novas águas estão correndo nesse rio que se chama vida.Por isso, faço minhas as palavras cantadas por Josh Homme em “Era vulgairs”, que diz: “everibody else wanna fall in love, there’s no room for love in a violent sky”.Por isso, parem de dizer que tem ou que botam fé no amor ou em seja o que for, pois isso não se encaixa mais às qualidades e, ou às necessidades humanas contemporâneas.


Manto sagrado


A minha fé não remove montanhas

Nem compra terrenos ou mansão

Não encobre os instintos das minhas vergonhas

Más mantém os anseios do meu coração


A minha fé não cobra imposto

E no meu rosto eu vejo a minha cruz

A minha fé é o que me mantém disposto

Me lembrando que eu sou a minha própria luz


A minha fé é o meu mar vermelho

É aquele espelho que uso pra me cortar

Ou a verdade absoluta de um conselho

Que me diz que é preciso sangrar pra ganhar


Não me apego á nada nesse mundo

Não sou pano de fundo pra sua criação

Serei um perdedor se eu for o segundo

Por isso o meu mundo é a minha religião

Cristiano Cabral Marques

Um comentário:

Claudya_Dyas disse...

Cristiano... seu bolg esta maravilhoso... esta apoiado.

bjao

craudete