terça-feira, 27 de maio de 2008

Monday monin' comin' down

Numa noite de segunda feira após um final de semana turbulento, volto meus pensamentos para as minhas próprias convicções e começo a refletir sobre a minha mente, a minha vida e o meu possível destino (nada melhor pra se fazer quando se está de ressaca). Então quis sintetizar minhas idéias com um poema, mais como não consegui terminar de maneira satisfatória procurei um texto que sintetizasse algumas novas idéias e pensamentos que estão brotando ou reaparecendo na minha mente, eis que nesse momento me lembro do poema "The Severed Garden", escrito por Jim Morrison, e posteriormente musicado pelo The doors.
Então notei que esse poema sintetiza tudo o que eu estou pensando nesse momento e quis posta-lo para que em um futuro possa ver e compará-lo com o meu pensamento na posterioridade.De antemão deixo um abraço a aqueles que "colaboraram" para eu estar pensando dessa maneira hoje.

The severed garden

Wow, I'm sick of doubt
Live in the light of certain
South
Cruel bindings.
The servants have the power
Dog-men and their mean women
Pulling poor blankets over
Our sailors

I'm sick of dour faces
Staring at me from the tv
Tower, I want roses in
My garden bower; dig?
Royal babies, rubies
Must now replace aborted
Strangers in the mud
These mutants, blood-meal
For the plant that's plowed.

They are waiting to take us into
The severed garden
Do you know how pale and wanton thrillful
Comes death on a strange hour
Unannounced, unplanned for
Like a scaring over-friendly guest you've
Brought to bed
Death makes angels of us all
And gives us wings
Where we had shoulders
Smooth as raven's
Claws

No more money, no more fancy dress
This other kingdom seems by far the best
Until it's other jaw reveals incest
And loose obedience to a vegetable law.

I will not go
Prefer a feast of friends
To the giant family.

Tradução
O jardim separado

Estou farto de dúvidas
De viver à luz de um certo sul
Laços cruéis
Os servos têm o poder
Homens ignóbeis e as suas mulheres vulgares
Puxam cobertores vulgares sob
Os nossos marinheiros


Estou farto das caras soturnas
Que me olham das torres televisivas
Quero rosas nos canteiros do meu jardim, compreendido?
Bebés reais e rubis
Devem agora tomar o posto
Dos estranhos abortos na lama
Estes mutantes, pasto de sangue
Para a planta semeada

Estão à espere de nos arrastar até ao jardim separado
Sabes o quão pálida e excitantemente indesejada vem a morte numa hora estranha, sem anunciar, imprevista
Como um hóspede inimigo que levamos para a cama
A morte faz anjos de todos nós e dá-nos asas
Onde tínhamos ombros macios como as garras dos corvos

Chega de dinheiro, chega de luxos
Este outro reino é de longe melhor
Até que a sua outra face mostre incesto
E a cega obediência e uma lei vegetal

Não irei aí
Prefiro uma festa de amigos
À grande família

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