quinta-feira, 23 de agosto de 2007

A PRIMEIRA PÁGINA

Desta página vazia e acabada

Eu vejo um mundo seco e sem nada

Eu vejo todos na mesma cilada

E vejo que não somos nada


Eu vejo todo o meu caminho

Que insisto em correr sozinho

E eu vejo esse velho moinho

Por trás d'uma taça de vinho


E eu vejo os sonhos que nunca fui

Eu tenho aquilo que nunca quis

Eu tenho que escapar por um triz

Pra tentar fingir ser feliz


Mais se isso tudo é um sonho

E se eu não sei mais quem eu sou

Serei um inverno que não acabou

Ou apenas um sonho que ninguém sonhou?

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